sábado, 25 de setembro de 2010




Acabo de chegar da rua, percepções, janela aberta, ciscos em alguns olhares! Coisas que só na rua preponderam, coisa que só a rua martiriza.
Poesias que se mostram através de gestos, olhares e se materializam por forma de ações e negações!
A visão mantida sempre aberta ajuda a perceber os fatos que percorrem o vento como poeira!
Tomamos lições pra carregarmos sempre pela rua e deixamos lições escorrerem pela rua!
Energias são trocadas em forma de sarcasmo e uma falsa grosseria, que podem ser enxergadas através de passos e atos!
Coisas mirabolantes entre sentimentos abstratos, como a raiva, a solidão e a vaidade tornam tudo bem mais claro!
Situações em que só quando as luzes da rua acendem, podemos ver o que tem por trás dos medianos pensamentos de um ser.
Sempre iluminado pelo seu ego que não o deixa ver o que percorre em sua sombra !
Simplificando a própria ignorância que devasta os ladrilhos por onde circula, como se torna um déjà vu de seus próprios pecados.
Deixando que a rua nos oriente e transmita o que está por de trás dos panos..

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