sexta-feira, 21 de janeiro de 2011


Cela-se um coração na nobre esperança de que uma força maior irá carrega-lo, irá subtrai-lo do mundo comum em que um carinho seja sincero.
Perde-se as esperanças nas discórdias dos seres que apenas querem desfrutar das lágrimas, dos sofrimentos, da solidão do próprio.
Uma força maior o prende, uma energia torna todo um cataclisma pequeno diante de um tremendo golpe contra o amável coração.
Ele se sente pequeno, se sente só, cria a doce ilusão de preferir um punhal a uma rosa em seu peito, de preferir o triste ao lúdico.
Leva em consideração toda uma história vivida e a nada dá valor, em nada consegue enxergar o positivo, em nada consegue ver o óbvio.
Tamanhas circunstâncias são lavadas na frente do seu ego, pequenos obstáculos tornam-se desculpas na frente da sua maldade.
Trava uma guerra contra si e entrega os pontos, torna o que parecia ficção, virar realidade nas sombras da desilusão.
Em meio a toda uma distração de sentimentos, sente-se pequeno, sente-se só, sente-se coração.
Lembranças que traz do berço, lamentações que não encontra preço, mas firmemente crê, que mesmo após o punhal, há um recomeço.

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